
Atividade 2 - Discussão do processo de construção de identidade na Adolescência
Objetivo: Identificar as características e discutir o processo de construção de identidade na adolescência.
Competências a desenvolver: caracterizar o processo de construção da identidade social dos adolescentes.
Proposta de trabalho:
- Leitura individual, com elaboração de uma síntese dos textos disponibilizados (síntese essa que não será necessário colocar no Fórum A2, pois servirá apenas de base ao estudo individual) tendo em vista identificar um conjunto de ideias-chave expressas nos textos;
- Apresentação e discussão das ideias-chave identificadas nos textos trabalhados no Fórum A2, moderado pelo Professor.
Contributos do autor ao Fórum A2:
Reflexão pessoal:
Este é daqueles temas que independentemente da nossa faixa etária, obriga-nos num bom sentido a recuar no tempo e com alguma nostalgia recordar aqueles momentos únicos que são parte determinante no nosso crescimento, enquanto indivíduo.
E interessante será criar estruturas comparativas entre o atual adolescente e estudante e o anterior adolescente de uma outra geração, onde as tecnologias não possuíam um papel tão relevante no contributo da criação da identidade do jovem adolescente. O nosso centro do mundo era a rua, o jardim, recordo-me perfeitamente dos tempos inesquecíveis a andar de bicicleta com os meus amigos, das horas perdidas a ver o Sr. Mário a desmontar as potentes motos japonesas e o meu gosto pela mecânica e velocidade. Os atuais jovens passam uma grande parte do seu tempo ligados online, certo que são capazes de terem mais amigos virtuais que eu tinha reais, o telemóvel e o netbook não existiam, mas nunca deixei de perder ou faltar um compromisso e sabia que no dia seguinte iria ter uma nova aventura com os meus amigos.
Mas não julguem que a informática já não tivesse um certo peso na minha adolescência, o aparecimento do PC 1512 da Amstrad foi um marco e muito mudou depois desta invenção.
Todo o manancial de artefatos digitais que atualmente existem e que os jovens veneram funcionam como extensões de si. Por um lado há um contributo positivo, na medida em que a adolescência é uma fase complexa que se pode tornar problemática e marcar de forma irreversível o jovem adolescente. Esta vertente positiva da tecnologia está relacionada com a oportunidade que o jovem sente ao saber que é possível ser uma outra pessoal ao clique de um rato. Como tal, todos os fatores que possam de certa forma fragilizar a sua imagem, criar entraves na sua afirmação, gerar angústias e pesadelos, são simplesmente apagados do seu perfil digital. Há todo um mundo que pode ser conquistado, de repente o simples receio de andar na nossa rua é ultrapassado por um mundo virtual que se transforma numa aldeia global.
Contudo e embora Buckingham (2008) nos chame atenção para o facto que "...a identidade é um conceito muito amplo e ambíguo..." é indiscutível que é importante refletir o impacto desta era digital na construção da identidade do adolescente.
Por conseguinte importa reter alguns aspetos relevantes retirados da análise e discussão deste tema:
- O jovem adolescente cultive a importância da popularidade online e como tal há por parte deste uma constante necessidade em se rever em modelos que associam popularidade;
- Numa outra vertente o jovem tende a querer demonstrar que é unicamente ele, o culto do "eu". Há uma clara aproximação aos amigos em detrimento dos pais. Desta forma é importante não minimizar a segurança e o acompanhamento por parte dos pais e professores, pois existe uma claro aumento da perigosidade;
- As tecnologias são meios para atingir determinados fins, muito embora, elas tenham um importante papel na forma em como o jovem será moldado. Há uma clara diluição das diferenças entre os dois sexos, se pelo contrário há anos havia caminhos distintos a serem seguidos, hoje não é algo que destaque as jovens dos jovens, pois ambos usam as tecnologias quase sempre com os mesmos objetivos. Destacarem-se.
Recurso complementar:
Em seguida é apresentado um recurso multimédia que procura ajudar a esclarecer até que ponto os jovens são diferentes pelo simples facto dos media digitais.
E interessante será criar estruturas comparativas entre o atual adolescente e estudante e o anterior adolescente de uma outra geração, onde as tecnologias não possuíam um papel tão relevante no contributo da criação da identidade do jovem adolescente. O nosso centro do mundo era a rua, o jardim, recordo-me perfeitamente dos tempos inesquecíveis a andar de bicicleta com os meus amigos, das horas perdidas a ver o Sr. Mário a desmontar as potentes motos japonesas e o meu gosto pela mecânica e velocidade. Os atuais jovens passam uma grande parte do seu tempo ligados online, certo que são capazes de terem mais amigos virtuais que eu tinha reais, o telemóvel e o netbook não existiam, mas nunca deixei de perder ou faltar um compromisso e sabia que no dia seguinte iria ter uma nova aventura com os meus amigos.
Mas não julguem que a informática já não tivesse um certo peso na minha adolescência, o aparecimento do PC 1512 da Amstrad foi um marco e muito mudou depois desta invenção.
Todo o manancial de artefatos digitais que atualmente existem e que os jovens veneram funcionam como extensões de si. Por um lado há um contributo positivo, na medida em que a adolescência é uma fase complexa que se pode tornar problemática e marcar de forma irreversível o jovem adolescente. Esta vertente positiva da tecnologia está relacionada com a oportunidade que o jovem sente ao saber que é possível ser uma outra pessoal ao clique de um rato. Como tal, todos os fatores que possam de certa forma fragilizar a sua imagem, criar entraves na sua afirmação, gerar angústias e pesadelos, são simplesmente apagados do seu perfil digital. Há todo um mundo que pode ser conquistado, de repente o simples receio de andar na nossa rua é ultrapassado por um mundo virtual que se transforma numa aldeia global.
Contudo e embora Buckingham (2008) nos chame atenção para o facto que "...a identidade é um conceito muito amplo e ambíguo..." é indiscutível que é importante refletir o impacto desta era digital na construção da identidade do adolescente.
Por conseguinte importa reter alguns aspetos relevantes retirados da análise e discussão deste tema:
- O jovem adolescente cultive a importância da popularidade online e como tal há por parte deste uma constante necessidade em se rever em modelos que associam popularidade;
- Numa outra vertente o jovem tende a querer demonstrar que é unicamente ele, o culto do "eu". Há uma clara aproximação aos amigos em detrimento dos pais. Desta forma é importante não minimizar a segurança e o acompanhamento por parte dos pais e professores, pois existe uma claro aumento da perigosidade;
- As tecnologias são meios para atingir determinados fins, muito embora, elas tenham um importante papel na forma em como o jovem será moldado. Há uma clara diluição das diferenças entre os dois sexos, se pelo contrário há anos havia caminhos distintos a serem seguidos, hoje não é algo que destaque as jovens dos jovens, pois ambos usam as tecnologias quase sempre com os mesmos objetivos. Destacarem-se.
Recurso complementar:
Em seguida é apresentado um recurso multimédia que procura ajudar a esclarecer até que ponto os jovens são diferentes pelo simples facto dos media digitais.